Quarta, 30 de outubro, 14h.
Auditório do CECH no AT-2.

Passando por questões daquilo que se convenciona chamar por marginalidades, encontram-se pontos de fuga nos próprios sujeitos imersos em relações que os constituem enquanto foco de intervenção sócio-política. Dessa maneira, é possível pensar criticamente como tais pontos se tornam imanentes a uma ordem hierarquizante de sociabilidades e vivencias sociais distintas, as quais são colocadas, pelo discurso que legitima as hierarquias, como fora da norma ou contra as regras de uma conduta moral digna, podendo-se falar de drogas, crime, periferia e rua, como espaços marginalizados pelos próprios marginais e sua constante queda pela quebra da ordem racional-legal instituída. O debate visa a trazer críticas às noções mais simplistas e maniqueístas que insistem em reduzir resistências e dissidências “marginais” como mero efeito de um mal que precisa ser expurgado de uma “sociedade” que tensiona entre o legal e o ilegal, o moral e o imoral, entre mocinhxs e bandidxs

A mesa será coordenada pelo Prof. Dr. Gabriel de Santis Feltran (UFSCar) e será composta por Ma. Natália Corazza Padovani (Doutoranda PPGAS-UNICAMP), pela Profª Drª Taniele Cristina Rui (UNICAMP), por Anderson Lopes Miranda (Coordenador Nacional do MNPR) e pelo Dr. Diogo Lyra (doutor em sociologia pelo IUPERJ e pós-doutor pelo social science research council no drugs, security and democracy fellowship program).